Instituto Pet Brasil surge para fortalecer o setor Pet

Setor fatura cerca de R$ 20,2 bilhão por ano, emprega mais de 1,6 milhão de pessoas incluindo criatórios/criadouros.



O mercado mundial de produtos e serviços para animais de estimação representa uma receita prevista para 2014 de US$ 98 bilhões, liderado pelos Estados Unidos. O Brasil é o segundo colocado nesse ranking, com 8% do mercado mundial, à frente de economias como China, Alemanha e Reino Unido. Apenas o segmento de serviços representa 15% desse mercado, o que significa um faturamento de R$ 3,5 bilhões, e que ratifica quão importante são os benefícios gerados a partir da relação humana e animal de estimação.









Devido à sua representatividade, os empresários do setor se reuniram e fundaram o Instituto Pet Brasil, que já nasce com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), e com a função de representar e integrar pessoas físicas ou jurídicas de quatro pilares econômicos: serviços, criadouros, proprietários de animais e terceiro setor, e cuja missão é promover e fortalecer a relação humano e animal de estimação (pet) para uma sociedade melhor por meio de projetos que fomentem conhecimento, empreendedorismo, sustentabilidade e inovação do setor pet.





Conforme o Instituto Pet Brasil apura, o segmento emprega 1,657 milhão de empregos, 58% em criadouros, 27% em serviços técnicos, 13% na rede de lojas. O Brasil também tem ainda 640 canis, 358 gatis e mais de 6.500 criadouros de aves, répteis e outros animais, ultrapassando mais de 482 mil empresas ligadas à criação de animais. Somente os petshops somam 33.480 lojas em todo o Brasil. No caso de atacados e distribuidores especializados, são 6.875.





De acordo com o porta voz do instituto, Nelo Marraccini, "com o Instituto Pet Brasil queremos mostrar a força dos empresários brasileiros e trazer à pauta a convivência harmônica e sustentável entre os principais atores do setor pet: os humanos, os animais de estimação, a indústria, os prestadores de serviços, os criadouros, o governo e as organizações não governamentais. Dessa forma, queremos promover o Brasil como referência em gestão”.