IPB acredita que criadouros são esperança para salvar espécies da fauna brasileira

Além de contribuir com a preservação dos animais ameaçados de extinção, ambientes de criação controlada ajudam a inibir o tráfico



As ararinhas-azuis, mundialmente famosas no filme Rio, estão no rol de espécies ameaçadas de extinção desde os anos 1990. Ornitólogos de diversas partes do mundo creem que a ave, endêmica da Caatinga nordestina, esteja praticamente extinta em seu habitat natural. Estimativas apontam para cerca de 80 unidades em todo o mundo. Uma das únicas chances de sobrevivência do bicho são os criadouros de animais nativos, que se tornaram locais seguros para elas desde 2000.



Com o intuito de contribuir com a preservação dessas e de outras espécies, o Instituto Pet Brasil (IPB) apoia a atuação de criadouros comerciais no Brasil, por entender sua importância para o meio ambiente e para a geração de empregos e renda. Além as ararinhas, outros animais silvestres também têm sua preservação assegurada, como jiboias e saguis, amplamente reproduzidos em criadouros internacionais.



No entanto, devido aos entraves jurídicos e de infraestrutura nacionais, este e outros exemplares são amplamente reproduzidos e comercializados apenas no exterior. Alemanha, Espanha e Emirados Árabes são os países com maiores números de espécimes e principais responsáveis pela reprodução das ararinhas. Por aqui, os empresários do ramo enfrentam muitos desafios ambientais e dificuldades na criação de animais nativos. Além de fomentar a comercialização legalizada, diminuindo o tráfico, os criadouros de reprodução são a esperança para que diversas espécies não sumam de vez da fauna.



A Lista Pet, ainda em discussão dentro do Ibama, proíbe a criação de diversos gêneros brasileiros, que são reproduzidos e vendidos legalmente no exterior, em países que possuem tecnologia e mão de obra especializada para esse tipo de comércio. Isso dá origem à chamada “Reserva de Mercado ao Contrário”, quando espécies naturais de uma região são importadas de outras que não seu habitat natural.



Os Micos Leões Dourados e os Jacarés do Papo Amarelo são outros exemplos de animais que foram salvos da extinção graças às criações particulares. Os micos, que praticamente desapareceram, hoje ultrapassam três mil na natureza. Já os jacarés, os quais estavam bastante ameaçados por causa da caça pelo couro em meados de 1980, também já tem sua preservação garantida. O projeto de reintrodução dessas espécies na natureza partiu de criadores privados, que se uniram para produzir filhotes, contribuindo com a manutenção dessas populações.



 



Sobre o Instituto Pet Brasil



O Instituto Pet Brasil tem a missão de promover e fortalecer a relação entre seres humanos e animais de estimação, pois seus integrantes entendem que essa interação é benéfica para a sociedade.



Por meio de projetos de fomento ao conhecimento, empreendedorismo, sustentabilidade e inovação, o Instituto estimula a convivência harmoniosa e sustentável entre os principais atores do setor pet: a indústria, a rede de comercialização, os criadouros, o governo e as entidades do terceiro setor, no intuito de tornar o Brasil uma referência em gestão, políticas públicas inovadoras e exportação de produtos para animais de estimação.



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